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​Governo cria gabinete de segurança para combater agressões a profissionais de saúde

07 jan, 2020 - 11:22 • Cristina Nascimento

Ministra da Saúde e ministro da Administração Interna estiveram a analisar os recentes episódios de violência por parte de utentes contra profissionais de saúde.

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A ministra da Saúde e o ministro da Administração Interna anunciaram a criação imediata de um gabinete de segurança na Saúde para combater agressões a profissionais de saúde.

No fim de uma reunião conjunta, os dois ministros revelaram as medidas mais imediatas. O ministro Eduardo Cabrita revelou que irá ser colocado neste gabinete “um oficial de ligação para coordenar a avaliação das áreas de maior risco”.

Adiantou ainda que será feita uma avaliação “das características físicas de algumas instalações de saúde – hospitais e, se necessário, centros de saúde”.

A ministra Marta Temido esclareceu que esta nova estrutura ficará "na dependência do gabinete da ministra" e terá um funcionamento semelhante "ao que já existe no Ministério da Educação para a saúde escolar".

"Terá uma função de apoio técnico ao Ministério da Saúde nesta área para que possamos ter uma abordagem mais sistemática dos problemas da violência contra os profissionais de Saúde", adiantou Marta Temido.

O objetivo é que os profissionais de saúde não sejam vítimas de "nenhum tipo de agressão, seja física ou verbal", sublinhou também.

A reunião entre os dois ministros, que decorreu no Ministério da Administração Interna (MAI) e demorou cerca de uma hora, teve como objetivo analisar os episódios recentes de violência e estudar novas medidas para garantir a melhoria da segurança de todos os profissionais que trabalham nas unidades de saúde.

De acordo com dados do Governo divulgados recentemente, quase 1.000 casos de violência contra profissionais de saúde no local de trabalho foram reportados até ao final de setembro de 2019.

Comentários
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  • António José Costa
    08 jan, 2020 ALMADA 00:28
    Boa e para os professores, bombeiros,... também?
  • Cidadao
    07 jan, 2020 Lisboa 18:17
    Concerteza os médicos e enfermeiros, já se sentem mais seguros. Nada de alterações à Lei, nada de policiamento presencial, nada de aumento de segurança efetiva com guardas e/ou seguranças, só mais uma instituição a repetir as análises burocráticas que já se fazem, mas que dá emprego a alguns boys e girls. Típico!

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