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​Função Pública. Nova ronda negocial sobre aumentos não chega para travar greve de dia 31

17 jan, 2020 - 12:13 • André Rodrigues , Cristina Nascimento

Governo demonstra abertura para aumentos salariais acima dos 0,3% inicialmente propostos. Nova ronda será a 10 de fevereiro, já depois da greve.

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As novas reuniões com sindicatos para rever proposta de aumento salarial não chegam para desmarcar já a greve na função pública agendada para dia 31 de janeiro. É o que garantem os dirigentes sindicais ouvidos pela Renascença.

A ministra da Modernização e da Administração Pública anunciou, no parlamento, esta sexta-feira, que vão ser retomadas as negociações com os sindicatos, tendo em vista uma nova proposta de aumentos salariais.

O secretário-geral da FESAP, José Abraão, reconhece que o sinal é positivo, mas não é o suficiente. “Vamos manter o pré-aviso de greve, exigindo ao maior empregador que é o Estado que haja seriedade na negociação, porque por mais declarações de intenção públicas que se possam fazer não temos outra proposta que não seja 0,3% de aumento”, diz o sindicalista.

Na mesma linha, Ana Avoila, coordenadora da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, diz que “o sinal de abertura não é uma coisa má”, mas que não vão deixar cair as propostas que têm.

“Digam o que tem a propor e nessa altura depois falamos”, acrescenta a sindicalista.

Segundo a convocatória a que a agência Lusa teve acesso, a nova ronda para negociar salários deverá acontecer no dia 10 de fevereiro – já depois da greve geral da função pública, agendada para da 31 de janeiro, e quatro dias após a votação final global do Orçamento do Estado pra 2020, que vai decorrer em 6 de fevereiro.

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  • Sindicalista
    17 jan, 2020 cá 14:18
    Vão retomar negociações a 1 semana duma greve... vê-se logo a intenção. Até porque já conhecemos todos o tipo de "negociações" deste governo. Que o digam os professores enganados em pseudo-negociações que se eternizavam e no fim, tiveram o que esteve em cima da mesa desde o 1º dia. E andaram ano e meio nesta farsa de negociações.

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