20 jan, 2020 - 12:51 • Rui Barros
João Paulino, alegado líder do assalto aos paióis de Tancos deverá ser libertado esta semana.
O ex-fuzileiro está em prisão preventiva desde setembro de 2018 e, de acordo com o seu advogado, o período de detenção sem qualquer acusação vai esgotar em breve.
À saída do tribunal de Monsanto, Carlos Melo Alves, advogado do suspeito, clarificou ainda que Paulino não deverá ser detido após a libertação. Apesar do suspeito estar também envolvido no processo do furto das 55 pistolas Glock da PSP, o seu advogado entende que uma alteração legislativa de 2007 impede o seu constituinte de se detido novamente.
“Seguramente durante a fase de instrução o arguido João Paulino terá que ser libertado. A partir de 2007 foi feita uma alteração legislativa para impedir estas situações – os arguidos andarem a saltitar em prisão preventiva de processo em processo”, disse aos jornalistas o advogado. “Na minha opinião não pode”, reiterou.
O suspeito deverá ir a tribunal na tarde desta segunda-feira para ouvir o depoimento de Hugo Santos, outro dos arguidos neste processo.