27 jan, 2020 - 19:27 • Redação
O ex-fuzileiro João Paulino, alegado cabecilha do assalto nos paióis de Tancos, foi libertado esta segunda-feira, uma vez que se esgotou o período legal de detenção sem acusação – Paulino encontra-se em prisão preventiva desde setembro de 2018, ficando agora com a medida de coação de apresentações periódicas às autoridades.
A notícia da libertação está a ser avançada pela SIC Notícias. Na semana passada, Carlos Melo Alves, advogado de João Paulino, confirmava a libertação à Renascença, mas indicava então o dia 28 de janeiro, terça-feira, e não o de hoje.
Contudo, a liberdade de Paulino pode até não se prolongar, uma vez que o alegado líder do assalto a Tancos poderá ser novamente dedito ao abrigo de outro caso, nomeadamente o processo do furto das 55 pistolas Glock da PSP, no qual o ex-fuzileiro também está acusado.
Em tribunal, a fase de instrução prossegue (as defesas dos arguidos vão continuar a ser ouvidas durante o mês de fevereiro), tendo depois o juiz Carlos Alexandre de decidir se o caso do roubo das armas deve seguir, ou não, para julgamento.
Além de João Paulino, entre os 23 acusados estão igualmente o ex-ministro da Defesa Azeredo Lopes e o ex-diretor da Polícia Judiciária Militar, o coronel Luís Vieira.