29 jan, 2020 - 15:16 • Celso Paiva Sol
Manuel Augusto Magina da Silva, 54 anos, tem subido na hierarquia da Polícia de Segurança Pública (PSP) e esta quarta-feira chegou ao topo: foi nomeado diretor-nacional da PSP.
Superintendente-chefe, é um dos 13 que existem nesta altura no quadro da mais alta patente da polícia e conta com uma lista importante de funções já desempenhadas na instituição.
Ocupou, até agora, o cargo de diretor-nacional adjunto durante quase cinco anos, sempre com o pelouro das operações. Antes, foi inspetor-nacional da PSP durante três anos, gabinete por onde passa a fiscalização interna de toda a atividade da força policial.
Do currículo de Magina da Silva constam ainda outras funções, talvez aquelas que mais marcaram a sua imagem pública. Foi, por exemplo, o primeiro comandante da Unidade Especial de Polícia (UEP), criada em 2008 para agrupar as cinco unidades de elite da PSP.
O contexto não lhe era estranho, uma vez que já tinha sido comandante do Grupo de Operações Especiais, uma dessas cinco unidades de elite.
Fora da polícia o novo diretor-nacional da PSP também dá cartas: é praticante de tiro dinâmico, modalidade na qual se sangrou campeão nacional na categoria sénior.
Magina da Silva sucede a Luís Farinha no cargo e a sua tomada de posse está marcada para 3 de fevereiro.