12 mar, 2020 - 11:25 • Redação
O boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), desta quinta-feira, revela que há 78 pessoas infetadas em Portugal.
A DGS comunicou também que se atingiu um total de 637 casos suspeitos desde o início da pandemia, 133 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.
Há ainda 4.923 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.
O boletim de hoje indica que há seis cadeias de transmissão ativas, número idêntico ao de quarta-feira.
Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de dez anos e de 12 jovens entre os dez e os 19 anos.
A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (44), seguida da Grande Lisboa (23) e das regiões Centro e do Algarve, ambas com cinco casos confirmados da doença.
Há um caso confirmado no estrangeiro, segundo o boletim epidemiológico diário.
Segundo o mapa disponibilizado pela DGS, continua a não haver casos registados no Alentejo e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira.
Os dados adiantam que 10 casos resultam da importação do vírus de Itália, cinco de Espanha, três da Suíça e um continua em investigação relativamente à origem da importação(Alemanha/Áustria).
Na China, onde o surto começou, registam-se os núm(...)
Por causa da situação, o Governo recomendou a suspensão de eventos em espaços abertos com mais de 5.000 pessoas. Ordenou também a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.
Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do País, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas. Muitos eventos nacionais – feiras, espetáculos culturais e conferências – foram cancelados.
Os residentes nos concelhos de Felgueiras e Lousada, no distrito do Porto, foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.
A pandemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.717 mortos e mais de 127 mil infetados em 116 países e territórios. Mais 68 mil pacientes recuperaram.
Os países mais afetados depois da China são Itália, Irão e a Coreia do Sul.