16 mar, 2020 - 11:08 • Cristina Nascimento
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No primeiro dia de encerramento das escolas, antes da 8h00 já havia quem estivesse na Escola Básica São Vicente, em Telheiras, Lisboa. É uma das escolas de referência para acolher filhos de trabalhadores considerados essenciais, que têm de continuar ao serviço, para garantir o funcionamento básico do pais, em tempo de luta contra o coronavírus.
A assistente operacional abriu a porta da escola e aguarda. É o mesmo que fará depois o diretor do Agrupamento de Escolas Vergílio Ferreira e alguns professores que chegam ao estabelecimento de ensino. Mas de crianças não há nem sinal.
Para esta escola estão destacados um grupo de meia dúzia de assistentes operacionais e outros tantos professores, mas ninguém sabe o que lhes espera.
Quando chegar alguma criança, os procedimentos a cumprir serão pedir, com tranquilidade, a identificação dos encarregados da educação, de forma a que seja comprovada a sua ocupação profissional. Podem ficar naquela escola crianças de qualquer grau de escolaridade, do Jardim de Infância ao 3º ciclo.
Ao que a Renascença apurou, se alguma família tiver a seu cargo um bebé com menos de três anos, também haverá solução. O diretor do agrupamento entra em contacto com a Segurança Social que indicará qual a creche onde a criança pode ser entregue.
Os planos são estes, para já. As escolas estão abertas, à hora de almoço serão servidas refeições. Quantas, só o tempo dirá.
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O novo coronavírus Sars-Cov-2 que provoca a doença Covid-19 foi detetado pela primeira vez em dezembro, na China, e já provocou mais de 6.500 mortos em todo o mundo.
O número de infetados ultrapassou as 160 mil pessoas, com casos registados em mais de 148 países e territórios, incluindo Portugal, que, segundo os mais recentes dados, tem 245 casos confirmados, mais 76 do que os contabilizados no sábado.
A Organização Mundial de Saúde já declarou a Covid-19 como pandemia.