21 mar, 2020 - 18:59 • José Carlos Silva
A Associação Nacional das Confederações de Pais (Confap) reafirma que o estado de emergência devido à pandemia do novo coronavírus não significa o fim do trabalho de professores e alunos.
Jorge Ascensão deixa claro, à Renascença, que "a interrupção letiva foi nas escolas, não foi no trabalho".
O líder da Confap diz que "há situações boas e outras menos boas, há casos em que há denúncias de pais de que os filhos estão desacompanhados e outras em sentido contrário".
Jorge Ascensão lembra que há casos em que "são enviados um conjunto de matérias para os alunos responderem e a família que se desenrasque. Não é isso que se pretende".
Por isso, o presidente da Confap defende que, já a partir da próxima semana, "aconteça um acompanhamento de proximidade, um controlo diário, para ver a progressão com os alunos de forma a não comprometer o ano letivo".
Jorge Ascenção garante que já abordou esta matéria com o Ministério da Educação, e garante que a Confap irá ficar atenta ao desenrolar do processo.
As escolas estão encerradas devido à pandemia do novo coronavírus. Muitos alunos estão a ter aulas por meios informáticos.
Portugal tem até este sábado 12 vítimas mortais associadas ao vírus da covid-19, segundo o boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS), que regista 1.280 casos confirmados de infeção.
O país encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de quinta-feira.
O novo coronavírus já causou pelo menos 11.401 mortos em todo o mundo e foram detetados mais de 271.660 casos de infeção em 164 países e territórios.