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Coronavírus. Governo autoriza cruzeiro a atracar em Lisboa

22 mar, 2020 - 09:50 • Pedro Filipe Silva

A bordo estão 1.300 pessoas que vão escoltadas diretamente para o aeroporto de onde serão encaminhadas para os respetivos países.

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Cruzeiro em Lisboa com 1300 a bordo. Todos vão ser testados à Covid-19
Cruzeiro em Lisboa com 1300 a bordo. Todos vão ser testados à Covid-19

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O Governo português autorizou o cruzeiro MSC Fantasia, proveniente do Brasil, a atracar, esta manhã, em Lisboa. A bordo estão 27 portugueses.

Trata-se de uma operação que que já estava a ser preparada há alguns dias com a PSP e o SEF.

A bordo estão 1.338 pessoas, de 38 países (na sua maioria da União Europeia, Reino Unido, Brasil e Austrália) que vão escoltadas diretamente para o aeroporto de onde serão encaminhadas para os respetivos países.

À Renascença, o porta-voz da PSP Nuno Carocha adianta que não há casos suspeitos a bordo. “Ainda assim, cada pessoa só vai poder desembarcar depois de ser sujeito a um exame médico para despiste qualquer sintoma. As pessoas vão ser depois escoltadas pela PSP para o aeroporto de Lisboa, onde já têm voos marcados para os seus países”, explica.

Uma nota enviada à redação revela que o “navio acostou esta manhã no Porto de Lisboa e os passageiros permanecem no navio para a realização de todos os procedimentos previstos para o desembarque, designadamente a autorização por parte da autoridade de saúde”.

Esta tarde, os cidadãos portugueses e os titulares de autorização de residência em Portugal farão os testes de despistagem de vírus SARS-CoV-2, podendo desembarcar se os resultados forem negativos.

A diretora nacional do SEF, Cristina Gatões, garantiu que todos os 1.300 passageiros que chegaram a Lisboa “terão que ser objeto de testes de despistagem” ao novo coronavírus pela Direção-Geral da Saúde.

A partir de terça-feira, e depois de verificados todos os procedimentos de autorização por parte da autoridade de saúde, os restantes passageiros do navio podem desembarcar, “sendo escoltados ao aeroporto Humberto Delgado para voos humanitários de regresso aos seus países de origem”.

A operação decorre em articulação com diversas embaixadas destes países.

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