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Universidade de Évora disponibiliza equipamento para detetar Covid19

23 mar, 2020 - 13:10 • Rosário Silva

A instituição decidiu, ainda, doar materiais de proteção como luvas, máscaras e batas.

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A Universidade de Évora (UÉ) colocou à disposição da Administração Regional de Saúde do Alentejo, um termociclador, um equipamento essencial ao diagnóstico da doença Covid-19.

Também conhecida como máquina de PCR (sigla que em português quer dizer Reação em Cadeia da Polimerase), trata-se de um equipamento que automatiza o processo de amplificação de uma sequência específica de ADN, a partir de uma pequena amostra. A PCR é usada em muitas áreas da biologia e medicina, incluindo pesquisa em biologia molecular, diagnósticos médicos e nalguns ramos da ecologia.

“A gestão de uma crise desta natureza requer responsabilidade, articulação e solidariedade, pois é de Saúde Pública que falamos”, salienta a reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, para justificar esta decisão.

Numa nota enviada à Renascença, a instituição revela que “identificou também um ventilador que poderá ser cedido se necessário, tendo doado, ainda, luvas, máscaras cirúrgicas e batas.” São materiais de proteção que pertencem à Escola Superior de Enfermagem, ao Hospital Veterinário, laboratório de Biologia da Escola de Ciências e Tecnologia, e dos Laboratórios de Virologia Vegetal e Micologia do MED.

“É a proteção de todos os cidadãos que temos que garantir”, sublinha Ana Costa Freitas, por isso, acrescenta, “disponibilizar todos os meios para apoiar os profissionais de saúde é um dever.”

A UÉ, refira-se, implementou as primeiras medidas antes, mesmo, do seu Plano de Contingência para prevenção da transmissão da COVID-19, lembrando a reitora que “o acompanhamento e análise da evolução da pandemia assim o exigiu”.

A primeira medida determinou a suspensão das mobilidades in e out de estudantes, docentes, investigadores e não-docentes, seguindo-se a recomendação para regresso a Portugal de todos os membros da academia que se encontravam fora do país.

Mais tarde, a instituição colocou no terreno outras medidas e recomendações que foram sendo adaptadas de acordo com a evolução da situação, como a suspensão das atividades letivas presenciais, dos serviços de atendimento presencial e a adoção do teletrabalho.

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