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Coronavírus

Marcelo apela a fim de semana em casa para quem não está a trabalhar

28 mar, 2020 - 12:18

"É uma tarefa coletiva", reforça o Presidente da República, depois de ter visitado um laboratório que está a produzir gel desinfetante, em Loures. "Ao mesmo tempo que a frente da saúde explica porque temos de nos manter em casa, a economia não pode parar", assinala.

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Marcelo Rebelo de Sousa apela aos portugueses para que não cedam à tentação de violar a dever de contenção durante o fim de semana e estende, desde já, o apelo para o período da Páscoa. O Presidente da República visitou um laboratório, em Loures, que está com produção em contínua e aproveitou para desenhar o equilíbrio que é necessário para o país, nesta situação provocada pela pandemia de Covid-19.

"Ao mesmo tempo que a frente da saúde explica porque temos de nos manter em casa, a economia não pode parar. São trabalhadores a trabalhar por Portugal. Interessa que no fim de semana, e na hora em que se aproxima a Páscoa, os que não estão a trabalhar respeitem o apelo de contenção. Não é só por eles, é por todos os portugueses", apela, nesta época

Marcelo reforça que se trata de "uma tarefa coletiva que estamos a viver e a vencer". "A adesão dos portugueses é massiva, mas tem de continuar. Não podemos perder no dia seguinte o que temos ganho até aqui", acrescenta.

A possibilidade de se assistir à deslocação de pessoas para o interior e para o Algarve, durante o período pascal, será controlada pelas autoridades e o Presidente da República insiste que "os portugueses devem compreender que [o controlo da circulação das pessoas] não se trata de uma determinação ocasional do Governo". "O ministro da Administração Interna já anunciou preocupação de controlo, no bom sentido do termo, num sentido pedagógico", observa.

Na mesma linha, pronunciou-se quase ao mesmo tempo a ministra da Saúde.

"Hoje é sábado, está sol, mas não é um dia para passear. O número de doentes que vamos ter depende do comportamento de cada um de nós. Temos de viver esta primavera e esta Páscoa de uma forma diferente. Não vamos poder estar juntos como gostávamos, mas isso é essencial para que possamos voltar a estar juntos", disse Marta Temido, durante a apresentação da atualização dos números relacionados com a pandemia de Covid-19.

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