Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Covid-19

Enfermeiros avançam com providência cautelar contra o Estado

30 mar, 2020 - 12:59 • Redação

Sindicato alerta para as carências nos hospitais e centros de saúde,que colocam em risco enfermeiros e os doentes devido ao novo coronavírus.

A+ / A-

Veja também:


O Sindicato dos Enfermeiros (SE) anunciou esta segunda-feira, em conferência de imprensa, que vai avançar com uma providência cautelar contra o Estado.

O presidente do sindicato, José Correia Azevedo, justifica a ação com a falta de material e de proteção detetada em, pelo menos, 41 unidades, deixando estes profissionais sem meios para enfrentarem a pandemia e em perigo.

“É bom não esquecer que os enfermeiros ao não terem material de proteção correm riscos, assim como os utentes a quem prestam assistência, podendo servir de veículo de propagação”, explicou à Renascença José Correia Azevedo.

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, revelou, esta segunda-feira, que há 853 profissionais de saúde infetados: 209 são médicos, 177 enfermeiros e os restantes 467 estão dispersos pelas outras atividades.

Portugal regista 140 mortes associadas à covid-19, mais 21 do que no domingo, e 6.408 infetados (mais 446), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 2 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00h00 de 19 de março e até às 23h59 de 2 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou perto de 720 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 33 mil. Há ainda 150 mil pessoas que recuperaram.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+