03 abr, 2020 - 19:38 • Redação
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O Grupo Renascença Multimédia vai apoiar os hospitais de São João, no Porto, e Santa Maria, em Lisboa, com equipamentos médicos e máscaras de proteção, para ajudar os profissionais de saúde que estão na linha da frente do combate à pandemia de Covid-19.
D. Américo Aguiar, presidente do Conselho de Gerência do grupo, considera que "este é o momento de cada um partilhar o que tem, o que pode e o que é no serviço dos outros".
Com o objetivo de “estar onde somos mais precisos, com o que faz a diferença”, as três rádios do grupo, a Renascença, a RFM e a MEGA HITS, avançam com donativos para aquelas duas unidades de cuidados de saúde.
“Valorizando a gravidade da situação que se vive no país e no mundo e consciente da responsabilidade de empresas e instituições, o Grupo Renascença Multimédia decidiu avançar com estes donativos, de caráter excecional, procurando ajudar hospitais, proteger profissionais e promover a saúde de doentes contaminados por Covid-19”, refere o Grupo Renascença Multimédia, em comunicado.
Ao trabalho prestado por todos os seus profissionais, que asseguram 24 horas por dia um serviço essencial à sociedade portuguesa nas suas diferentes rádios, “o Grupo Renascença Multimédia junta agora esta ajuda ao sistema hospitalar português, cujo sucesso na resposta à pandemia representará o sucesso de todo o país”, sublinha.
D. Américo Aguiar acredita que "este pouco que temos pode ser importante, pode ser decisivo na linha da frente da luta hospitalar, da vida e da morte, da saúde e da doença" e agradece "o acolhimento e a disponibilidade destes dois hospitais de referência que acolheram a nossa humilde oferta".
"Cremos que pode ser importante para um cidadão que seja ou para um profissional de saúde que se proteja, para os salvar mutuamente e, por isso, sentimos também que é a realização da nossa missão e da nossa responsabilidade social", acrescenta o presidente do Grupo.
"Este pequenino gesto, esta pequenina gota de solidariedade do Grupo Renascença é exatamente uma gota, mas o mar, o oceano é feito do conjunto de muitas gotinhas pequeninas e nós quisemos juntar a nossa à imensidão de generosidade que Portugal e os portugueses têm manifestado estes dias", remata.
Dados do coronavírus
Nas últimas 24 horas, 37 pessoas morreram devido a(...)
Portugal registou, nas últimas 24 horas, o maior aumento de mortes por Covid-19, desde o início do surto no país.
Dos 340 óbitos declarados ontem, data de referência do mais recente boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS), apresentado esta sexta-feira, 37 estão diretamente associadas com a Covid-19, o que representa 6% do total.
Em entrevista à Renascença, o primeiro-ministro, António Costa, reforçou esta sexta-feira o apelo de contenção às pessoas, mas ressalvou que não se trata de um “castigo”, mas sim de uma necessidade urgente para conter a propagação do novo coronavírus. "A circulação e convívio são os maiores inimigos desta pandemia.”
“Estamos na fase mais crítica. Este é o mês de maior risco. Há cansaço que se vai acumulando, mas circulação e convívio são os maiores inimigos a esta pandemia”, disse o chefe do Governo.
António Costa assume que este é um momento “muito difícil” para as pessoas doentes, para as que perderam familiares, dos profissionais de saúde, para as forças de segurança, para as IPSS, mas as medidas do estado de emergência vão permitir encontrar a luz ao fundo do túnel.