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Coronavírus

Graça Freitas. Uso indevido de luvas "pode ser contraproducente" e aumentar contágio

05 abr, 2020 - 13:20 • Eduardo Soares da Silva

A Diretora-Geral da Saúde alertou para os perigos de uma falsa sensação de segurança.

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“Há é que lavar as mãos, tentar evitar tocar nas superfícies e na cara, e lavar as mãos, lavar as mãos, lavar as mãos”. A Diretora-Geral da Saúde reforçou as medidas de proteção individual, sublinhando que o uso de luvas pode ser contraproducente e potenciar o contágio do novo coronavírus.

"Tem havido formação e muita informação, mas nunca é demais repetir. O uso indevido de luvas pode ser contraproducente e dar uma falsa sensação de segurança. Se estivermos com luvas e tocarmos numa superfície contaminada, o vírus fica nas luvas. Se forem levadas as mãos à cara, o vírus será transmitido. Podem ser usadas uma única vez num único ato de contacto e depois descartadas. Não usemos as luvas. O melhor é lavar as mãos e não tocar na cara no período antes das mãos serem lavas", alertou, na conferência de imprensa deste domingo.

Questionada sobre se está prevista alguma ação de formação sobre o uso de luvas e máscaras, Graça Freitas disse que tem havido formação e informação, mas frisou que “nunca é demais repetir que o uso indevido de material de proteção pode ser mais contraproducente e dar até uma falsa sensação de segurança”.

A DGS admite ainda um acompanhamento especial na pediatria e destaca a recuperação dos casos. Portugal ainda não tem qualquer morte abaixo dos 40 anos.

"A faixa etária dos jovens tem acompanhado a tendência geral. Temos focado nas unidades pediátricas, que têm sido atenciosamente acompanhadas. Felizmente as notícias são muito boas. As crianças que entram com quadros clinicamente graves, têm tido enorme capacidade de recuperação e a maior parta até já está no domicílio e muitas já dadas como curadas", termina.

Comentários
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  • Filipe
    05 abr, 2020 évora 14:28
    A DGS oculta informação relevante para todos os Portugueses . Todos estes casos nos últimos dias certamente não são casos de infeção antes do encerramento das escolas nem devido à atitude logo imediata de Portugueses entrarem em quarentena voluntária . São casos de infetados ocorridos entre dois a quatro dias onde já existia uma aldrabice denominada Estado de Emergência . Portanto , é de utilidade pública os Portugueses começarem a saber se o esforço de contenção de uma grande maioria está a ser vandalizado por outros em roda livre . Precisamos de saber se os casos novos a quem pertencem , se a quem anda na rua , em trabalho , quem está em casa , quem anda a distribuir bens ... etc . O direito à informação é necessária e tem por Direito a transparência pública . O vírus não tem pernas para andar ... as pessoas sim e ele agradece .

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