Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

​Hospital Militar de infecciologia da Ajuda já está em obras para ser reaberto

24 mar, 2020 - 17:22 • Sandra Afonso

António Costa anunciou a reabertura da unidade, em Lisboa, para onde podem ser transferidos doentes infetados com o novo coronavírus. O edifício foi desativado em 2013.

A+ / A-

Veja também:


Já estão em curso as obras de reabilitação do Hospital Militar de Belém (HMB), em Lisboa, unidade que será reaberta na segunda-feira e para onde poderão ser transferidos doentes infetados com o novo coronavírus.

O edifício foi desativado em 2013. Dois anos depois foi cedido pelo Governo de Passos Coelho à Cruz Vermelha Portuguesa, por 25 anos, e em troca de um investimento de 8,5 milhões de euros. Um processo contestado pela Associação dos Militares na Reserva e na Reforma, que acabou por suspender o negócio.

A reabertura da antiga unidade hospitalar de infecciologia da Ajuda voltou a ser discutida no parlamento e, no ano passado, começou a ser preparado o processo de alienação à Câmara Municipal de Lisboa, para a construção de uma unidade de cuidados continuados, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia. Um acordo com uma cláusula específica: os antigos combatentes terão acesso privilegiado à nova unidade.

O HMB foi criado em 1890 e sempre funcionou no edifício do antigo Convento da Boa Hora, construído pelos frades Agostinhos Descalços, no século XVIII. Só no século XX é que o hospital se especializou em doenças infecto-contagiosas e passou a ser denominado Hospital Militar de Doenças Infecto-Contagiosas.

Na década de 90 ganhou outro nome, passou a ser conhecido por Hospital Militar de Belém. Nesta altura perdeu a autonomia e passou a depender do Hospital Militar Principal.

[Notícia corrigida às 7h00 de 8 de abril de 2020. O Hospital Militar de Belém foi reabilitado para receber doentes com Covid-19 e não para receber doentes não infetados com o novo coronavírus, como inicialmente referimos]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+