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Coronavírus. Diretores de escolas pedem reforço orçamental para comprar material de higienização

12 abr, 2020 - 21:30 • Pedro Mesquita , Carlos Calaveiras

Presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas queixa-se, nomeadamente, do "preço exorbitante" a que estão a ser vendidas máscaras e luvas.

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O Ministério da Educação deve reforçar o orçamento das escolas para que estas possam adquirir o material de higienização necessário à eventual reabertura das aulas para alunos do 11.º e 12.º anos.

O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas lembra que as máscaras e luvas estão a ser vendidos a preços exorbitantes.

“É necessário reforçar o orçamento exíguo da escola pública portuguesa. Temos um orçamento muito pequeno e para fazer face a uma despesa extra – despesa de máscaras e luvas que estão a um preço exorbitante – é necessário que o nosso orçamento seja reforçado”, disse à Renascença.

Filinto Lima espera que essa verba “seja compatível ao preço de mercado”, isto no pressuposto das escolas abrirem “em maio ou em junho”.

O primeiro-ministro revelou que, se e quando houver condições, os alunos dos últimos dois anos do Secundário terão aulas presenciais.

Em Portugal, segundo o balanço feito neste domingo pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 470 mortos, mais 35 do que na sexta-feira (+8%), e 15.987 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 515 em relação a sexta-feira (+3,3%).

Dos infetados, 1.175 estão internados, 233 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 266 doentes que já recuperaram.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril.

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