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Balanço DGS. Há 535 mortos (mais 31) e 16.934 infetados em Portugal

13 abr, 2020 - 12:30 • Redação

Não se registavam tão poucos novos casos (349), num dia, desde 24 de março. Contudo, só noutros cinco dias houve mais mortes em 24 horas. Número de altas mantém-se em 277.

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Portugal regista 535 mortos (mais 31 que no domingo) e 16.934 infetados (mais 349, um crescimento de 2,1% e o menor número diário desde 24 de março) pelo novo coronavírus, segundo o boletim diário da Direção-Geral de saúde (DGS). O número de recuperados mantém-se em 277.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (303), seguida da região Centro (123), da região de Lisboa e Vale do Tejo (96) e do Algarve, com nove mortos. O boletim dá hoje conta de quatro óbitos nos Açores. O Norte também concentra a maior parte dos casos confirmados, com 9.984 (cerca de 58,96%).

A maioria das vítimas mortais continua a ter 70 anos ou mais. Este é um dos únicos seis dias em que o número de novos óbitos supera os 30. A taxa de letalidade subiu para 3,2% (11,2% acima dos 70 anos).

O relatório desta segunda-feira revela que 3.264 casos aguardam os resultados dos testes laboratoriais e quase 27 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

Conforme referido, 277 pessoas recuperaram da Covid-19. Segundo este boletim, estão internadas 1.187 pessoas, das quais 188 estão nos cuidados intensivos (são menos 40 pessoas que no domingo).

Cerca de 88,2% dos doentes são tratados em casa, conforme revelou a ministra da Saúde, Marta Temido, na conferência de imprensa.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (2.942), seguida dos 50 aos 59 anos (2.932), dos 30 aos 39 anos (2.013), dos 80 anos para cima (2.535) e dos 60 a 69 anos (2.106).

Globalmente, há em Portugal 9.909 mulheres e 7.025 homens infetados.

Segundo a DGS, 55% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 41% febre, 29% dores musculares, 26% cefaleia, 23% fraqueza generalizada e 16% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 80% dos casos confirmados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou cerca de 1,8 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 112 mil. Dos casos de infeção, quase 375 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Comentários
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  • VITOR GOMES
    13 abr, 2020 PORTO 12:51
    O n.º de casos real quer com a doença , quer curados é muito superior aos dados da DGS. Deviam começar a tratar os doentes conforme deveria de ser e não estar a atuar sobre os sintomas, na expectativa que a doença passe. A doença na economia, é que parece que não vai passar tão cedo, pelo que como consequências surgirá muita fome, doenças graves e letais..... Estamos a ser comandados por canalha que não sabe o que faz, apenas se mergulharam na teoria. Por serem tão orgulhosos, não querem acreditar e aceitar as dicas oriundas de quem tem a experiência de vida.

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