16 abr, 2020 - 13:47 • Henrique Cunha
A Câmara do Porto decidiu alargar o rastreio nos lares a instituições para cidadãos com deficiência e sem abrigo.
Numa nota enviada às redações, o município revela que “além das 3.500 pessoas que já foram testadas nos lares da cidade; o programa vai continuar por mais alguns dias, até todos estarem rastreados”. A autarquia prevê concluir este trabalho "até final desta semana”.
A Câmara do Porto esclarece que “o rastreio completo aos lares da cidade inclui todos os utentes e funcionários, independentemente de qualquer cadeia de contágio conhecida e de apresentarem ou não sintomas” e inclui “soluções de retaguarda para acolher os idosos que deixem de poder contar com o lar onde estavam”.
“Trata-se de um programa único até ao momento em Portugal, pela sua dimensão e testagem sistemática”, assegura o município que revela por outro lado que” já rastreou mais de 3500 pessoas”.
O programa de rastreio municipal foi lançado graças à disponibilização por parte da Fundação Fosun (Xangai) de cinco mil testes para COVID-19, doados através da portuguesa Gestifute e conta com o apoio do Hospital de São João e o trabalho de campo dos centros de saúde da cidade e das autoridades de saúde locais.