21 abr, 2020 - 15:39 • João Carlos Malta
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O realojamento de refugiados e migrantes - os 170 que estavam no hostel de Lisboa e agora estão a ser acolhidos na Base Aérea da Ota - não vai pôr em risco a população local.
A garantia é dada por Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, após uma pergunta feita pela Renascença,na conferência de imprensa diária.
“Isto não é uma movimentação desordenada para a Ota, antes pelo contrário”, salientou a responsável. “Antes pelo contrário, é uma movimentação de pessoas muito controlada por segmentos de risco”, identificou.
“E, portanto, de um modo geral, a comunidade envolvente não vai ser afetada por este realojamento destas pessoas para a Ota”, concluiu.
Ainda assim, de forma a que todos estejam o mais protegidos possível, as autoridades de saúde vão “ver se houve mais pessoas que tenham tido contactos”.
Graça Freitas sublinhou que estas pessoas que estão a ser realojadas na Ota com os devidos cuidados. “Nós já sabemos quem são os positivos, quem aguarda testes e quem são os negativos para já”, disse.
Estes migrantes e refugiados viviam num hostel de Lisboa, na freguesia de Arrois, onde foram identificados mais de 100 casos de infeção pelo novo coronavírus.
Aquele local, neste momento, está a ser alvo de um processo de descontaminação e limpeza.
O tema da cerimónia de comemoração do 25 de Abril na Assembleia da República foi também tema de na conferência de imprensa diária.
Apesar de toda a polémica à volta do acontecimento, Graça Freitas garantiu que "o Parlamento tomou todas as medidas necessárias e suficientes para cumprir as regras que estão estabelecidas para eventos deste tipo”.
170 infetados foram transportados de um hostel em (...)
A mesma relatou ainda que, ontem, teve uma reunião muito tranquila “onde se esteve a observar se estavam a cumprir as condições que permitem assegurar a cerimónia com a dignidade que ela merece”.
“Com grande satisfação e mérito do Parlamento, essas regras estão asseguradas e vai ser possível assinalar e comemorar uma data tão importante para o nosso país”, rematou.
De acordo com a Câmara de Lisboa, foram transporta(...)