21 abr, 2020 - 13:22 • Luís Aresta
O Ministério Público (MP) decidiu abrir um inquérito às intrusões no ensino à distância
Em causa está a utilização indevida de dados pessoais e de códigos de acesso para indevida e consequente perturbação das aulas em plataforma digital.
O MP abriu um inquérito para averiguar entradas ilícitas em plataformas de ensino online, numa das quais foi detetado um jovem de 20 anos a quem a Polícia Judiciária eliminou todas as contas nas redes sociais, segundo avança agência Lusa com base em informações da Procuradoria Geral da República (PGR).
A intromissão ilegitima em plataformas online tem sido alvo de várias queixas junto do do Gabinete Cibercrime e “as mesmas foram remetidas ao Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, onde deram origem a um inquérito”, revela a PGR.
Na passda sexta-feira, a estrutura sindical "Fenprof" anunciou que iria fazer queixa à Procuradoria-Geral da República na sequência de intrusão em plataformas ‘online’ de ensino à distância, com utilização indevida de dados pessoais, códigos de acesso, fotografias e vídeos de alunos e professores.
O Ministério da Educação recomenda a professores e alunos que cumpram as medidas de segurança para proteção da privacidade e dados pessoais, quando estiverem a fazer uso das plataformas digitais de ensino à distância.