21 abr, 2020 - 09:56 • Marina Pimentel com Redação
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O Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN) começa, esta terça-feira, a realizar testes a doentes e profissionais, que permitem aferir o grau de exposição ao novo coronavírus e a possível imunidade, anunciou a instituição.
Em pouco mais de um mês, entre 10 de março e 19 de abril, o centro hospitalar realizou 8 mil testes de diagnóstico à Covid-19, sendo a percentagem média de casos positivos de 7%, somando utente e profissionais, adianta em comunicado o CHULN, que engloba os hospitais Santa Maria e Pulido Valente.
Luís Pinheiro, Diretor Clínico do hospital, explica à Renascença que, para já, não faz sentido estender o rastreio à população em geral, porque não garante que as pessoas em quem é detetada a presença de anti-corpos não venham a desenvolver mais tarde a doença ou possam ser veículo para a sua transmissão.
"Não é um teste diagnóstico, esse é o da zaragatoa com a pesquisa do vírus. A outra mensagem é que estes testes não permitem dar um salvo conduto para que as pessoas se sintam desobrigadas de ter medidas de contenção social, não serve para isso", explica.
Até ao último fim de semana foram feitos 1.160 testes a profissionais do centro hospitalar, adianta.
Ainda neste período, foram efetuados 1.200 testes a utentes de outros hospitais e lares.
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Na última semana, o Serviço de Patologia Clínica realizou, em média, mais de 300 testes diários, tendo atingido um máximo de 461 rastreios num único dia, refere o centro hospitalar.
"Além do reforço de atividade nesta área, onde garante também rastreio a utentes de lares e de outros hospitais da região Sul, o Serviço de Patologia Clínica do CHULN começa esta terça-feira a efetuar testes serológicos quantitativos (IgM e IgG) a doentes e profissionais do centro hospitalar, que permitem aferir o grau de exposição ao novo coronavírus", salienta no comunicado.
[notícia atualizada às 13h00]