22 abr, 2020 - 13:48 • Redação
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O Governo anunciou, esta quarta-feira, a criação de uma plataforma de apoio para os surdos que precisem de esclarecimentos sobre a Covid-19, através da linha SNS24. O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, explica que intérpretes de língua gestual farão a ponte com os enfermeiros da linha.
"Milhares de cidadãos surdos já podem dispor da plataforma de videochamada pelo SNS24. A linha conta com seis intérpretes de língua gestual, que vão prestar apoio durante as 24h00 dos sete dias da semana.
O intérprete fará a mediação com o enfermeiro através de uma plataforma de voz e assegura a comunicação entre profissionais de saúde", explica o secretário de Estado da Saúde.
Luís Goes Pinheiro, dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), também marcou presença na conferência de imprensa diária da Direção-Geral da Saúde (DGS) e deixou mais explicações em relação ao novo sistema.
"Entrou em funcionamento ontem [terça-feira]. Os cidadãos surdos podem aceder ao site do SNS24 para entrar em conversação por videochamada com um dos intérpretes, que entra em contacto com os enfermeiros da linha de saúde 24", explica.
O serviço pode ser usado por todos os centros hospitalares que precisem de contactar com um cidadão surdo que recorra às suas instalações.
"Poderá ser usado pelos hospitais e centros de saúde, que perante um cidadão surdo, podem entrar em contacto com o serviço e usar o intérprete para comunicar com o cidadão", termina Luís Goes Pinheiro.
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O secretário de Estado da Saúde revela que ainda não existe uma data definida para o início da época balnear, visto que a utilização das praias pode ser um local de contágio da Covid-19. António Lacerda Sales diz que a abertura das praias é um tema que está a ser estudado.
"O que posso dizer é que não há definição. Não existe um cronograma específico sobre essa matéria. De forma paulatina e muito cuidadosa vamos começar a ponderar a abertura de setores importantes para a economia portuguesa e o setor balnear é muito importante para e economia em Portugal. Está a ser ponderado e estudado para se fazer um respetivo planeamento", afirma.
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António Lacerda Sales fez ainda uma atualização sobre a realização dos testes. Portugal tem uma "reserva de um milhão de testes em stock", que serão "distribuídos de acordo com as necessidades".
O secretário de Estado explica que, desde o dia 1 de março, "foram processadas 288 mil amostras para diagnóstico".
Entre 13 e 19 de abril fez-se, em média, 11.800 testes por dia, em 56 laboratórios, dos quais 30 são públicos, 13 privados, e outros 13 "de entidades como a academia e o Exército".