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Balanço DGS. Há 854 mortes e 22.797 infetados em Portugal

24 abr, 2020 - 13:26 • Redação

Boletim epidemiológico revela que o número de pessoas dadas como curadas aumentou: são agora 1.228 , mais 27 do que ontem.

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O boletim diário da Direção-Geral de Saúde (DGS) regista 854 mortes (mais 34 em 24 horas) e 22.797 infetados (mais 444) em Portugal.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (491), seguida da região Centro (183), de Lisboa e Vale Tejo (160), do Algarve (11), dos Açores (8) e do Alentejo, que regista um morto, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quinta-feira.

Das mortes registadas, 574 tinham mais de 80 anos, 174 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 75 entre os 60 e 69 anos, 22 entre 50 e 59 e nove entre os 40 e os 49.

Já o número de pessoas dadas como curadas aumentou: são agora 1.228, mais 27 face a quinta-feira.

Nesta altura estão internados 1.068 pacientes (menos 27), dos quais 188 (menos 16) estão nos cuidados intensivos.

O relatório desta quinta-feira revela que 4.377 pessoas aguardam pelo resultados das análises, enquanto 29.621 estão sob vigilância das autoridades.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus (1.271), seguido de Vila Nova de Gaia (1.163), Porto (1.103), Braga (950), Matosinhos (934), Gondomar (894), Maia (763), Valongo (655), Ovar (534), Sintra (515) e Coimbra, com 368 casos.

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (3.880), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (3.830) e das pessoas com mais de 80 anos (3.489 casos).

A DGS regista ainda 360 casos de crianças até aos nove anos e 671 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

De acordo com o boletim, 50% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 36% febre, 26% dores musculares, 24% cefaleia, 20% fraqueza generalizada e 14% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 80% dos casos confirmados.

Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 2 de maio prevê a possibilidade de uma "abertura gradual, faseada ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais".

A pandemia já ultrapassou os 2,7 milhões de infetados e matou quase 200 mil pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11h00. Pelo menos 720 mil pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

Depois dos Estados Unidos (quase 50 mil mortos), os países com mais óbitos são Itália, com 25.549 para 189.973 casos, Espanha com 22.524 (219.764 casos), França com 21.856 (158.183 casos) e o Reino Unido com 18.738 (138.078 casos).

Desde as 19h00 de quinta-feira, a Serra Leoa anunciou a primeira morte ligada ao vírus no seu território.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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