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Violência doméstica

Homem que agrediu duas mulheres e três crianças fica em domiciliária

24 abr, 2020 - 11:45 • Liliana Monteiro

Agressor já tinha antecedentes criminais e ficou obrigado ao pagamento de 11.500 euros de indemnizações.

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O Juízo Central Criminal de Almada condenou um arguido a sete anos de prisão domiciliária pela prática de cinco crimes de violência doméstica.

O coletivo de juízes deu como provado que o arguido, nos dois últimos anos, vivia com uma mulher e com a filha desta, tendo ambas sido vítimas de violência doméstica.

“Ao fim de algum tempo, o arguido começou a agredir fisicamente ambas, agressões que só terminaram com a intervenção na PSP”, afirma a Procuradoria Geral Distrital de Lisboa.

De acordo com a mesma fonte, “já em 2016 havia registo criminal de violência doméstica, uma vez que o arguido, que vivia na altura com outra ofendida e com dois filhos, passou a agredir todos os membros do agregado familiar, cada vez com maior violência”.

Na altura, estas três vítimas viram-se obrigadas a sair de casa, deixando para trás todos os valores, e a refugiarem-se numa casa abrigo, durante cerca de um ano.

Agora julgado, o arguido, além da pena de prisão de sete anos, foi condenado a pagar indemnizações no valor de 5.000 e de 3.000 euros às ex-companheiras e de 3.500 euros a cada um dos filhos destas.

O homem já tinha antecedentes criminais pela prática de crimes de outra índole e, neste momento, encontra-se sujeito a obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica.

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