25 abr, 2020 - 07:50 • Redação
Veja também:
Mais de quatro mil pessoas podem estar com cancro sem saber. A estimativa sobre a ausência de diagnósticos de doença é feita pela Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), e noticiada este sábado pelo jornal Expresso.
O mesmo semanário escreve ainda que os prestadores de cuidados de saúde garantem que ficaram por fazer 20 milhões de atos, a maioria exames de diagnóstico e análises clínicas, e que a Liga Portuguesa Contra o Cancro parou os 30 mil rastreios mensais a tumores
Medicamento estava indicado para lesões de pele co(...)
No último mês, desde que o Governo decidiu suspender tudo o que não fosse urgente, estão congelados mais de dez milhões de atos só para utentes do SNS e mais de 20 milhões se incluirmos os beneficiários de subsistemas de saúde, como a ADSE”, afirma ao Expresso, Abel Bruno Henriques, secretário-geral da Federação Nacional dos Prestadores de Cuidados de Saúde.
Os dados avançados têm por base os números mais recentes do Globocan, o observatório de cancro da Organização Mundial da Saúde, sendo que os especialistas admitem que o primeiro mês de suspensão desta atividade terá impedido, no total, o diagnóstico de 4849 novas neoplasias.
O Expresso diz ainda que o Governo anunciou que as doenças oncológicas são prioritárias, mas só as três unidades do Instituto Português de Oncologia (IPO) têm conseguido manter a atividade, ainda que com adaptações.