26 abr, 2020 - 00:01 • Pedro Mesquita com Lusa
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A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) pede ao Ministério da Administração Interna para que forneça máscaras sociais reutilizáveis aos polícias, defendendo que passem a fazer parte do equipamento policial.
Em comunicado, a ASPP considera que cada polícia devia ter, pelo menos, uma máscara social reutilizável como ferramenta de trabalho e que devia fazer parte do equipamento policial a distribuir pela Polícia de Segurança Pública.
“Após o estado de emergência, a Polícia terá naturalmente mais intervenções com a população o que tornará a missão mais complexa do ponto de vista operacional e de maior risco de contágio”, refere aquele sindicato, frisando que os polícias têm como missão uma presença ativa nos meios mais populacionais, pelo que é “razoável e indispensável” os meios de proteção.
Paulo Rodrigues, presidente da ASPP, sublinha à Renascença que os agentes não querem ser factor de contágio e também não querem ser infectados.
"Durante o estado de emergência a viseira tem servido para a grande parte dos serviços que fazemos. No entanto, depois de terminar o estado de emergência, a polícia vai ter um trabalho muito maior porque vai haver mais pessoas na rua, mais interação com a população e, portanto, temos aqui uma dupla responsabilidade: não sermos fator de contágio de ninguém, mas também não sermos contagiados", refere.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Em Portugal, morreram 880 pessoas das 23.392 confirmadas como infetadas, e há 1.277 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.