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Pandemia

Covid-19. Infarmed pede que doentes comuniquem efeitos adversos às medicações

29 abr, 2020 - 08:59 • Lusa

Notificações “podem ajudar a reunir evidências valiosas para a tomada de decisões informadas sobre a utilização segura e eficaz dos medicamentos, à medida que a pandemia evolui”.

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O Infarmed alertou, esta quarta-feira, os doentes de Covid-19 para estarem atentos a qualquer efeito adverso aos medicamentos que tomem para os sintomas da doença, lembrando que ainda se desconhecem muitas das reações que podem ocorrer.

Numa nota publicada no seu ‘site’, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) avisa os doentes com Covid-19, suspeita ou confirmada, que devem avisar as autoridades de efeitos adversos que ocorram com a toma não só dos medicamentos para os sintomas da doença, como de outros que habitualmente usem para outras doenças crónicas pré-existentes.

Recorda ainda que, atualmente, não existem medicamentos autorizados para tratar a Covid-19 e que, no contexto da pandemia, estão a ser utilizados diversos medicamentos autorizados para outras doenças.

O Infarmed explica que “o conhecimento sobre o novo vírus ainda está incompleto, desconhecendo-se possíveis interações medicamentosas que possam estar a ocorrer com a terapêutica destes doentes”.

Através da notificação de qualquer suspeita de efeitos adversos, doentes e profissionais de saúde “podem ajudar a reunir evidências valiosas para a tomada de decisões informadas sobre a utilização segura e eficaz dos medicamentos à medida que a pandemia evolui”, sublinha.

As informações “contribuirão para aumentar o conhecimento gerado pelos ensaios clínicos e por outros estudos, pelo que se reforça a importância de ser notificada diretamente ao Sistema Nacional de Farmacovigilância qualquer suspeita”, acrescenta.

Esta notificação pode também ser feita junto do titular de autorização de introdução no mercado dos medicamentos associados, seguindo as instruções do respetivo folheto informativo, ou até diretamente aos médicos, enfermeiros ou farmacêuticos que seguem o doente, que encaminharão a informação ao Infarmed.

A Autoridade Nacional do Medicamento lembra ainda que, ao notificar qualquer efeito adverso, o doente ou profissional de saúde “deve fornecer informações precisas e completas”, designadamente a descrição das reações, se a informação por Covid-19 está confirmada através de testes ou se é baseada em sintomas clínicos, o nome do medicamento suspeito de ter provocado a reação, a dose e duração do tratamento, o número do lote e os nomes de todos os outros medicamentos que o doente esteja a tomar, incluindo os sem receita médica, os produtos à base de plantas ou contracetivos.

Os últimos dados das autoridades indicam que Portugal regista 948 mortos associados à Covid-19 e 24.322 casos de infeção.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia de Covid-19, já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em todo o mundo. Mais de 932 mil doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

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