04 mai, 2020 - 09:57 • Marina Pimentel , Sofia Freitas Moreira
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O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, admitiu, esta segunda-feira de manhã, que em algumas linhas da CP, como as de Sintra ou Cascais, pode haver dificuldades na gestão do número máximo de passageiros.
Os problemas surgem porque as linhas de Sintra e de Cascais são, normalmente, sobrelotadas e porque não só a CP não tem mais carruagens, diz o ministro, como há também uma impossibilidade física da estrutura em permitir a passagem de mais comboios.
“São linhas muito frequentadas em tempos normais. É muito difícil nós conseguirmos meter mais comboios. Não é só porque não os temos, essa também é uma dificuldade muito conhecida, mas é porque a capacidade da infraestrutura não consegue receber mais comboios”, explicou Pedro Nuno Santos, esta manhã.
O ministro indicou ainda que, a partir de agora, terá de ser cada passageiro da CP a garantir a sua segurança, não forçando a entrada em carruagens que já estejam lotadas e, sobretudo, usando máscara, logo que entra numa estação.
“A máscara é um instrumento fundamental para nos protegeremos a nós e para protegeremos os outros. É fundamental que todos as usem e, caso não as usem, obviamente, esperemos que as coimas sejam aplicadas”.
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A partir desta segunda-feira, os transportes públicos veem a sua capacidade reduzida a 2/3, é obrigatório existir uma higienização e limpeza regular e cada passageiro é obrigado a usar máscara.
Os passageiros dos transportes públicos que desrespeitem o uso obrigatório de máscaras ou viseiras, devido à pandemia da Covid-19, incorrem numa coima de entre 120 e 350 euros, segundo o diploma.
Algumas empresas passaram a incluir máscaras, luvas e gel desinfetante entre os produtos disponíveis nas máquinas de venda automática nas estações. É o caso da Transtejo/Soflusa e dos Metros de Lisboa e do Porto. No autocarro, não há hipótese e não é possível entrar sem máscara.
Desde domingo que é preciso novamente validar o bilhete para andar nos transportes públicos, depois da CP, Metro do Porto e Metro de Lisboa terem retomado os sistemas, assim como os torniquetes nas estações fluviais da Transtejo/Soflusa e os autocarros da CARRIS, STCP e outras empresas que operem nas zonas metropolitanas de Porto e Lisboa.
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