04 mai, 2020 - 09:43 • Fátima Casanova
Coronavírus
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No Instituto Politécnico de Leiria, os diferentes serviços começam esta segunda-feira a abrir portas, mas de forma gradual, sendo que muitos dos trabalhadores vão manter-se em regime de teletrabalho.
Segundo o presidente da instituição, tendo em conta “a equidade e a transformação que foi feita em todas as escolas para o ensino à distância”, durante o período do estado de emergência, este tipo de ensino “vai manter-se este semestre”.
Rui Pedrosa insiste que a retoma das atividades tem como preocupação a equidade de todos os alunos no acesso ao ensino à distância. Nesse sentido disse, à Renascença, que “todas as escolas vão ter salas de informática abertas para os estudantes, que não tenham equipamentos ou equipamentos menos capazes, possam ter acesso aos equipamentos informáticos para acompanhar as aulas síncronas e ter capacidade para desenvolver os trabalhos autonomamente.” Rui Pedrosa garante também acesso a internet de qualidade.
Esta semana também é retomada “gradualmente e faseadamente a atividade de investigação, com os centros de investigação e com a prestação de serviços à sociedade”.
O presidente do Politécnico de Leiria, sublinha que quer “uma retoma com segurança, por isso, é obrigatória a utilização de máscara nas cinco escolas. Rui Pedrosa garante a disponibilização de máscaras sociais, a quem não tiver possibilidade de adquiri-las.
Só os finalistas vão ter acesso às cinco escolas do Politécnico de Leiria
Este semestre “as aulas presenciais não são retomadas”. A prioridade, como disse o presidente do Politécnico à Renascença, vai ser dada aos “alunos finalistas, de licenciatura e de mestrados, que tenham projetos de fim de curso para concluir”.
Rui Pedrosa garante o acesso “de forma gradual, a laboratórios, oficinas, salas práticas e equipamentos para terminarem os seus ciclos de estudo”.
Esta atividade vai ser gradualmente retomada, a partir desta segunda-feira, “altura em que alguns laboratórios estão abertos e centros de investigação estarão a funcionar, onde os estudantes podem desenvolver os trabalhos de fim de curso”.
O Instituto Politécnico de Leiria está a fazer um registo dos estudantes que vão ter necessidade de regressar à instituição, para que haja um maior controlo no acesso às salas de aula.
Rui Pedrosa “está convencido que nesta primeira semana não terão muitos estudantes, nem o regresso de muitos professores, nem colaboradores do corpo técnico, porque tudo vai se feito de forma vai ser gradual”.
O presidente desta instituição disse ainda à Renascença, que “nesta lógica de ter as mesmas condições para todos, foi decidido manter o ensino à distância, porque centenas ou até milhares de estudantes estão espalhados por todo o país, nas ilhas e muitos regressaram aos seus países” e que agora “não tinham possibilidade de regressar, nem sequer seria adequado promover a mobilidade”.
Quanto ao próximo ano letivo, a instituição já define uma estratégia que tenha em conta um equilíbrio entre ensino presencial e o ensino à distância.
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