Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Covid-19. Ministro Santos Silva quer Portugal na linha da frente da reindustrialização na Europa

06 mai, 2020 - 11:38 • Redação com Lusa

Augusto Santos Silva esteve na comissão parlamentar de Economia, avançando que Portugal deverá começar a exportar ventiladores e máscaras em breve, produzidos por empresas que se reconverteram face à crise originada pela Covid-19.

A+ / A-

Veja também:


O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, quer que Portugal esteja na linha da frente na reindustrialização na Europa. Para isso, as empresas têm de se reorganizar, um processo que já está a ser feito.

"Fala-se do têxtil e do vestuário, do calçado, mas também de engenharia, farmacêutica e agroalimentar. Portugal quer ser um fator de industrialização, um 'cluster' industrial poderoso na Europa da reindustrialização", avançou o ministro, em declarações em comissão parlamentar, numa audição da comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação que decorreu esta manhã,

O ministro dá o exemplo dos ventiladores feitos em Portugal que, muito em breve, poderão começar a ser exportados.

"O ventilador português 'Atena' está pronto para entrar em produção. Quem o concebeu foi o Centro de Excelência para a Indústria Automóvel, que se envolveu e adaptou a sua missão habitual de apoio à indústria automóvel. Estimamos que, a velocidade cruzeiro, a produção de ventiladores se torne excedentária para as nossas necessidades e seja uma nova capacidade de exportação", diz.

Segundo Santos Silva, a crise económica obrigou a Europa a "aprender algumas lições que poderão ser uma oportunidade". Uma dessas lições é que a economia europeia precisa de uma reindustrialização, o que, segundo Augusto Santos Silva, pode ser uma oportunidade para Portugal.

"Portugal tem vantagens enormes do ponto de vista da segurança humana, implicando a qualidade dos seus sistemas de saúde, da segurança pública e das condições de vida e bem-estar e esse é um ativo essencial para o setor do turismo", defendeu.

O ministro revela que várias empresas têxteis estão a concorrer para vender máscaras ao governo belga, depois de terem visto as suas encomendas habituais reduzidas drásticamente.

"A Bélgica é um país complexo do ponto de vista institucional. As respostas chegaram terça-feira, temos uma empresa portuguesa a concurso no imediato e outras foram nos dias sucessivos", disse.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+