12 mai, 2020 - 14:16 • Manuela Pires
O diretor da Escola Básica e Secundária Anselmo Andrade, em Almada, com cinco 5 turmas dos 11º e 12º anos num total de 350 alunos, percebeu que a maioria dos pais não ia deixar os filhos regressarem à escola. A estratégia definida para o ensino à distância está a correr bem e vai continuar.
“Os encarregados de educação, os alunos e os professores fazem um balanço muito positivo do trabalho que está a ser feito e não nos pareceu adequado estragar o que estávamos a fazer por seis semanas”, conta à Renascença Carlos Filipe Almeida.
A decisão estava tomada quando chegaram às mãos do diretor as orientações do Ministério da Educação para as aulas presenciais. Carlos Filipe Almeida encontrou uma solução: os alunos apenas têm de ir à escola de 15 em 15 dias.
À segunda-feira, as aulas presenciais são para tirar dúvidas às matérias das disciplinas que vão a exame e à sexta-feira a aula serve para fazer um teste escrito de preparação para o exame. Desta forma, conseguiu-se reduzir para 150 o número de alunos que vai permanecer em simultâneo no recinto escolar.
Carlos Filipe Almeida contactou os pais e teve o apoio destes para esta estratégia “que não deixa ninguém para trás, porque o que iria acontecer é que os alunos não vinham à escola e podiam perder as aulas à distância”.
A Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade adotou para o ensino à distância, planos quinzenais que contemplam 12 tempos de sessões síncronas por semana. No último tempo de sexta-feira os alunos têm assembleia de turma para fazerem o balanço do trabalho desenvolvido, com o diretor de turma. Este passrfá a informação ao conselho de turma. Esta semana começou uma nova quinzena, os alunos esta escola começam as aulas presenciais apenas no dia 25 de maio