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Crime em Peniche. Pai e madrasta da menina morta ficam em prisão preventiva

13 mai, 2020 - 11:49 • Redação

São acusados de homicídio qualificado. O corpo da criança, de nove anos, foi encontrado no passado domingo.

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O pai e a madrasta suspeitos da morte de uma menina, em Peniche, vão ficar em prisão preventiva. Os dois suspeitos, de 32 e 38 anos, foram ouvidos no Tribunal de Leiria na terça-feira.

À porta do tribunal, uma oficial de justiça revelou que ambos são acusados de homicídio qualificado e de profanação de cadáver. Mas o pai é ainda acusado de violência doméstica.

O pai da criança terá concretizado, "como autor, um crime de homicídio qualificado e de violência doméstica", refere o comunicado lido por uma oficial de justiça com as medidas de coação decretadas pelo juiz de instrução do Tribunal de Leiria.

Na nota lida publicamente, o juiz refere que a madrasta da criança está "fortemente indiciada" de ser a autora de um "homicídio qualificado por omissão e sob dolo eventual".

Ambos os arguidos são suspeitos, em coautoria, do crime de profanação de cadáver.

Os dois suspeitos vão ser transportados pela PJ para estabelecimentos prisionais.

Os resultados preliminares da autópsia apontam para que a criança tenha tido uma morte violenta. Embora haja indícios de asfixia, a criança de terá sofrido agressões em vários locais, o que lhe causou diversas lesões, incluindo na cabeça, segundo fonte policial.

A criança, de nove anos, foi dada como desaparecida na manhã de quinta-feira, depois de uma denúncia do pai no posto de Peniche da GNR. Após três dias de buscas, a Polícia Judiciária (PJ) de Leiria encontrou o corpo da criança no domingo, numa mata na Serra D'el Rei, no concelho de Peniche, distrito de Leiria, e deteve o pai e a madrasta da vítima.

Durante os dias em que se realizaram buscas para tentar encontrar a criança estiveram envolvidos 600 elementos da GNR, Bombeiros, Proteção Civil, entre outros, e foi abrangida uma área de cerca de quatro mil hectares.

A menina não estava sinalizada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), informou a entidade, que em 2019 arquivou um processo relativo à menor.

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  • Ivo Pestana
    13 mai, 2020 Funchal 21:31
    Pobres e loucos! RIP, Valentina.

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