15 mai, 2020 - 16:34 • Manuela Pires
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Na escola Frei Gonçalo de Azevedo o toque de entrada é às 8h30, apenas para uma turma, as restantes entram às 9h15 e às 10h00 da manhã. Os 882 alunos que frequentam o 11º e 12º anos só têm de ir à escola no período da manhã e por cerca de três horas.
Nesta escola de em São Domingos de Rana, no concelho de Cascais, não foi difícil encontrar espaços para garantir o distanciamento físico entre os alunos, porque a escola teve obras recentemente e tem capacidade para mais de 1.200 alunos.
O diretor David Sousa fez os horários de forma a manter as mesmas turmas com os mesmos professores. “Dividimos as turmas em turnos e em cada sala vamos ter no máximo 15 alunos, mas como há muitos que vão ficar em casa esse número pode ainda ser mais reduzido”, conta o diretor da escola à Renascença.
A divisão das turmas não foi muito difícil de fazer porque na área das ciências, em algumas disciplinas essa divisão já estava feita “a físico-química e a biologia já fazem a divisão para as aulas práticas e assim ficou, e o professor repete a aula, faz duas aulas para cada matéria que vai lecionar com cada um dos turnos”, diz David Sousa.
No curso de Línguas e Humanidades, por exemplo “os alunos estão num dia a ter a disciplina de Filosofia e de Inglês e depois trocam”.
A escola Frei Gonçalo de Azevedo, em São Domingos de Rana, tem apenas um professor que pertence a um grupo de risco, mas neste caso foram os próprios colegas que se organizaram para das as aulas presenciais desse professor que vai continuar com as aulas à distância.
A escola já definiu os percursos que os alunos devem seguir para chegar às 15 salas e depois para saírem da escola. Os alunos vão ficar o menos tempo possível no recinto e os intervalos vão ser muito curtos para evitar os ajuntamentos nos espaços públicos da escola.