20 mai, 2020 - 16:44 • Liliana Monteiro
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Praias sem nadador salvador? Caberá ao Ministério da Defesa garantir a segurança, disse esta quarta-feira o ministro do Ambiente, Matos Fernandes.
O ministro do Ambiente diz que o decreto-lei sobre as praias não esqueceu áreas não vigiadas e que vão ser procuradas como alternativa pelos portugueses.
Com as praias com capacidade mais reduzida é certo que os portugueses vão procurar outros espaços fluviais e não só para ir a banhos.
O Bloco de Esquerda, pela voz do deputado Nelson Peralta, perguntou esta quarta-feira o que vai fazer o Governo para garantir a segurança das pessoas.
Na resposta, durante uma audição regimental no Parlamento, o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, esclareceu que “é de esperar que ao reduzir a concentração nas praias onde as pessoas vão mais frequentemente, elas possam procurar outras praias (dando o exemplo da maior área não vigiada de areal que vai de Tróia até Sines)”.
“Não é da competência do nosso Ministério, mas do Ministério da Defesa, das capitanias. Está prevista uma intervenção no sentido da segurança e salvamento de vidas”, afirma Matos Fernandes.
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Com a previsão de temperaturas acima dos 30 graus para o próximo fim de semana, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) vai colocar quase todo o seu dispositivo nas praias, numa atitude preventiva e de sensibilização.
“O que pretendemos é que as pessoas nos vejam, que vejam o Instituto de Socorros a Náufragos na água, que vejam as patrulhas da polícia marítima. Mas sempre que forem desrespeitadas as normas instituídas, o dispositivo irá atuar, mas sempre numa postura construtiva", disse à Lusa o comandante Fernando Pereira da Fonseca.