22 mai, 2020 - 08:06 • Fátima Casanova
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A Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) diz que tem recebido denúncias de “situações de escolas, e serão muitas no país, onde faltam máscaras e desinfetantes”.
À Renascença, o presidente desta associação de pais, diz que a situação “está a preocupar os pais”.
Rui Martins considera que não estão “garantidas as condições de segurança em todas as escolas” e pede, por isso, ao Ministério da Educação que diga “onde faltam esses recursos considerados indispensáveis para a segurança” dos alunos.
Pandemia de Covid-19
A Direção-Geral de Saúde lançou um novo documento (...)
O líder da CNIPE defende que “não houve tempo útil para as escolas se preparem”, porque “só foram dados dez dias”, facto para o qual a CNIPE alertou.
A denúncia da CNIPE chega esta manhã à comissão parlamentar de Educação e Ciência quando for ouvida pelos deputados.
Os diretores escolares rejeitam as acusações da CNIPE e dizem que não podem estar a faltar meios de proteção nas escolas.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP) garante à Renascença que “as escolas foram dotadas de material de higienização e de outros produtos, como viseiras, máscaras, aventais a tempo e horas”.
Filinto Lima explica ainda que, “em cada região, há uma escola que se encarrega de abastecer as outras as escolas, se for necessário, até 26 de junho”, final do ano letivo.
Este responsável da ANDAEP assegura, por isso, que “as escolas nunca terão uma rutura de stocks”, uma vez que “há sempre uma escola que tem a tarefa de renovar” o material em falta.
Na quinta-feira, a Direção-Geral de Saúde (DGS) publicou um manual de boas práticas dedicado às escolas e creches, para esta nova fase de desconfinamento e em que algumas crianças regressam a estes estabelecimentos.
[Notícia atualizada às 9h20 com declarações da ANDAEP]