08 jun, 2020 - 13:12 • Celso Paiva Sol
A maior associação representativa dos militares da GNR também pede a identificação e punição das pessoas que nas manifestações antirracismo, de sábado, levantaram cartazes de apelo ao ódio contra a polícia.
A Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) pede ao Ministério Público e aos tribunais que atuem face ao que consideram ser um crime de incitamento ao ódio e à violência.
A APG/GNR também quer que o Governo tome uma posição pública de condenação daquele tipo de mensagens, em defesa da própria Constituição do país.
No domingo, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) anunciou que vai apresentar uma queixa no Ministério Público contra os manifestantes que exibiram no sábado mensagens que "promovem ou incentivam ao ódio" contra a polícia.
Em causa estão cartazes como um onde se podia ler a frase: "Um polícia bom, é um polícia morto", numa manifestação que decorreu sem incidentes e que aconteceu em cinco cidades portuguesas.
"Esta mensagem, desenquadrada do motivo da manifestação, reflete bem a intenção de quem a exibia", refere o sindicato da PSP, assinalando que "não são este tipo de mensagens que contribuem para a construção de uma sociedade mais justa, mais livre e mais igual".