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​DGS aprova reabertura dos centros comerciais em Lisboa

09 jun, 2020 - 15:08 • Cristina Nascimento

Graça Freitas afastou ainda a hipótese dos estádios de futebol voltarem a ter público ainda esta temporada.

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A Direção-Geral da Saúde considera que estão reunidas condições para que os centros comerciais na Área Metropolitana de Lisboa possam reabrir, apesar de continuar a existir um aumento de número de casos em vários concelhos da zona.

“As autoridades têm trabalhado com estas pessoas para que elas percebam o risco na propagação da doença. Tem havido grande diálogo para que as pessoas se abstenham de vir para o exterior das residências. Estes centros comerciais vão abrir com regras muito restritas de circulação de pessoas. Desde que sejam cumpridos estes fluxos, não me parece que exista um risco muito grande de transmissão da doença", disse a diretora-geral Graça Freitas, na habitual conferência de imprensa de acompanhamento da epidemia.

O primeiro-ministro anunciou esta terça-feira que os centros comerciais em Lisboa vão poder reabrir a partir de 15 de junho.

Sobre o eventual de público aos estádios de futebol nas próximas semanas, Graça Freitas afastou essa hipótese. "Neste momento, não está a ser equacionada o regresso de público ao estádio durante esta temporada", garantiu.

Na conferência de imprensa desta terça-feira, o secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, referiu ainda que 75% dos profissionais de saúde infetados com Covid-19 estão recuperados da doença, um total de 2727. Os restantes 25% dos casos ainda são considerados ativos, acrescentou.

Portugal regista esta terça-feira 1.492 mortes relacionadas com a Covid-19, mais sete do que na segunda-feira, e 35.306 infetados, mais 421, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

Em comparação com os dados de segunda-feira, em que se registavam 1.485 mortes, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,5%. Já os casos e infeção subiram 1,2%.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo (13.608), onde se tem registado maior número de surtos, há mais 386 casos de infeção (+2,9%).

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