17 jun, 2020 - 20:22 • Ana Carrilho
Vítor Costa não podia estar mais satisfeito com a decisão da UEFA de fazer a fase final da Liga dos Campeões na capital portuguesa. “Num momento tão difícil, um evento desta envergadura, apesar de não ser de grandes massas, é uma excelente notícia, uma prova de confiança em lisboa e em Portugal”, diz à Renascença.
Para o responsável da Associação de Turismo de Lisboa, a opção da UEFA de realizar a fase final da Liga dos Campeões na capital portuguesa prende-se com o prestígio adquirido em provas anteriores, como a Final da Liga dos Campeões de 2014 no Estádio da Luz, entre os dois rivais madrilenos, Atlético e Real Madrid ou os jogos do Euro 2004, mas também pela forma como o país e cidade têm lidado com a pandemia.
A fase final da competição (quartos, meia-final e final) vai decorrer entre 12 e 23 de agosto nos estádios da Luz e Alvalade. Faltam menos de dois meses e apesar de continuar a haver mais casos de Covid-19 na Região de Lisboa e Vale do Tejo, Vítor Costa frisa que na cidade a situação é diferente e se assim não fosse, a UEFA não teria optado pela candidatura portuguesa.
"Mesmo sem público nos estádios vão estar em Lisboa milhares de pessoas ligadas às equipas em competição e à organização, além dos jornalistas que vão escrever sobre a o evento e a cidade, reforçando a posição nos mercados internacionais. Vai ser um movimento muito bem-vindo para a hotelaria, restauração e serviços, ideal para a retoma do turismo, que nessa altura ainda está a dar os primeiros passos depois da COVID-19. E nós vamos corresponder, com certeza”, garante Vitor Costa.
Atlético de Madrid, Atalanta, Leipzig e Paris Saint-Germain já estão apuradas para os quartos de final. As outras quatro equipas serão as vencedoras dos encontros Manchester City-Real Madrid, Juventus-Lyon, FC Barcelona-Nápoles e Bayern Munique-Chelsea, em que todos os jogos são a uma única mão.