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​Covid-19 em Grândola: Parque de campismo da Galé fechado após surto com 20 infetados

25 jun, 2020 - 13:41 • Redação, com Lusa

Festa ilegal em tempo de pandemia na origem de surto do novo coronavírus.

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O parque de campismo da Galé, em Grândola, está fechado desde esta quinta-feira manhã, depois de um dos funcionários ter testado positivo à Covid-19.

Uma festa de jovens irganizada no parque está na origem de um surto de Covid-19 com 20 pessoas infetadas.

A responsável pelo parque de campismo, Catarina Gomes, fechou o parque esta quarta-feira manhã porque um dos funcionários testou positivo.

Em declarações à RTP, Catarina Gomes adianta, que posteriormente, o delegado de saúde informou que o parque estava encerrado, “com proibição de entradas".

As saídas são permitidas, mediante assinatura de um termo de responsabilidade. Nas últimas horas, têm saído várias pessoas do parque, principalmente estrangeiros.

O próximo passo é a realização de testes de despiste para a Covid-19, o que deverá acontecer na sexta-feira.

Na origem do surto está uma festa ilegal em tempo de pandemia. Um grupo de jovens, entre os 15 e 20 anos, e alguns pais, oriundos dos distritos de Lisboa e Setúbal, ocuparam equipamentos permanentes e terão decidido fazer um convívio num dos alojamentos.

“Essas pessoas são proprietárias de casas pré-fabricadas ou de 'roulottes', com espaço permanente no parque. São jovens que frequentam a mesma escola, em Setúbal, e lidam entre eles diariamente. Com certeza alguns já vieram infetados e quando se reuniram com outras pessoas deu-se a proliferação”, explica Catarina Gomes.

O grupo de pessoas, que a proprietária não soube contabilizar, “esteve reunido, durante uma tarde, numa das casas, no aniversário de uma das jovens”, em meados deste mês.

Desde essa altura, o parque manteve-se em funcionamento e, “quando tivemos conhecimento da situação, apertámos um bocadinho mais o cerco em termos de medidas, mas depois para termos a certeza que aqui no parque não existem colegas que possam estar a transmitir aos outros, decidimos encerrar”, explicou.

Numa primeira fase, frisou, vai ser feita despistagem a todos os funcionários, "quando as autoridades reunirem as condições para isso, porque é um processo que tem o seu protocolo”.

Até esta quinta-feira, Portugal contabiliza 1.549 mortos associados à covid-19 em 40.415 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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