25 jun, 2020 - 16:19 • Eunice Lourenço
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Os habitantes das 19 freguesias mais afetadas pela covid-19, todas na região da Grande Lisboa, vão voltar a ter o dever cívico de recolhimento. Ou seja, só devem sair de casa para trabalhar e fazer compras. E os ajuntamentos nestas freguesias dos concelhos de Amadora, Odivelas, Loures, Sinta e Lisboa ficam limitados a cinco pessoas.
São medidas decididas no Conselho de Ministros desta quinta-feira que mantem o essencial das recomendações para todo o pais, que passa para estado de alerta, com limites de ajuntamentos a 20 pessoas e recomendação do uso de máscaras. E mantem-se, claro, a obrigação de confinamento para infetados com covid-19.
A Área Metropolitana de Lisboa fica em situação de contingência e mantem-se com regras próprias e essas regras são ainda mais apertadas para as 19 freguesias “críticas” como são tratadas na apresentação que o primeiro-ministro usou na conferência de imprensa.
As 19 freguesias continuam em situação de calamidade. Voltam ao dever cívico de recolhimento, que esteve vigente para todo o país durante o estado de emergência. Os ajuntamento ficam limitados a 5 pessoas e haverá um reforço de vigilância policial, mas também através de equipas conjuntas da Proteção Civil, segurança social e saúde comunitária.
Nestas freguesias são proibidas as feiras e mercados e será levado a cabo o programa “Bairros Saudáveis”.
Este programa, anunciou António Costa, vai ser coordenado pela arquiteta e ex-deputada Helena Roseta, que já foi vereadora em Lisboa e presidente da Câmara de Cascais. O objetivo do programa é melhorar as condições de sanidade dos bairros, financiando projetos apresentados por associações de moradores, coletividades ou outras entidades.
Quais as freguesias que ficam em situação de calamidade?
[Notícia atualizada às 17h10 com anúncio feito pelo primeiro-ministro]