Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Ano letivo. Escolas pedem rapidez nas orientações e defendem ensino presencial

26 jun, 2020 - 12:40 • Manuela Pires , Marta Grosso

As aulas terminam nesta sexta-feira terminam e para já só se sabe que o próximo ano começa entre os dias 14 e 17 de setembro.

A+ / A-

O tempo está a esgotar-se e a próxima semana é a data limite. Os diretores das escolas dizem que não podem esperar muito mais tempo para começar a preparar o próximo ano letivo.

“Teremos tempo se esse documento chegar a tempo e horas. Eu espero, portanto, que nos próximos dias esse documento chegue às escolas públicas portuguesas para os diretores o estudarem e programarem e o ano letivo decorra o melhor possível”, diz à Renascença o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas.

Filinto Lima defende que, no próximo ano, o ensino deve ser “o mais possível presencial”, com prioridade para os alunos do primeiro ciclo.

“São alunos com pouca autonomia, dos 6 aos 9/10 anos; são crianças ainda e precisam de uma figura, de uma referência”, sustenta, concretizando: “quem é essa figura? É o mestre, o professor”.

O ministro da Educação já disse que as primeiras cinco semanas de aulas devem ser de recuperação da matéria que foi dada à distância. Filinto Lima pede, em troca, mais professores.

“Pedimos ao Ministério da Educação que reforce o crédito horário que concede anualmente às suas escolas, para nós, diretores, termos a hipótese de contratar mais professores; para que nos ajudem nessa recuperação”, sugere.

Nestas declarações à Renascença, o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas aproveita para fazer mais uma exigência: que o ano letivo comece até 21 de setembro, pelo menos nas secundárias que vão ter exames nesse mesmo mês.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+