Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Migração

Capturados os três migrantes marroquinos que fugiram do Aeroporto do Porto

04 jul, 2020 - 00:19 • Lusa

Os migrantes que fugiram fazem parte dos 22 marroquinos que foram intercetados à chegada ao Algarve no dia 15 de junho.

A+ / A-

Os três migrantes marroquinos que fugiram esta sexta-feira à tarde do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária no Aeroporto do Porto foram “localizados e capturados ao início da noite”, anunciou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

“Os três cidadãos estrangeiros que se evadiram, esta tarde, do Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária foram localizados e capturados, ao início da noite, nas imediações do Aeroporto do Porto”, refere um comunicado do SEF.

Os três cidadãos, que fonte do SEF confirmou esta sexta-feira serem de nacionalidade marroquina e fazerem parte do grupo de 22 migrantes que chegou à região do Algarve numa embarcação em 15 de junho, vão ficar à guarda da força policial.

O comunicado desta noite acrescenta que serão presentes no sábado às autoridades judiciais.

O SEF explicou esta sexta-feira, numa resposta por escrito, que os três cidadãos estavam instalados no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária no Aeroporto do Porto e se tinham evadido daquele espaço pelas 16h00 e que estavam a ser procurados.

Uma embarcação com 22 homens, alegadamente de origem marroquina, foi intercetada em 15 de junho quando os tripulantes se preparavam para desembarcar na praia de Vale do Lobo, no Algarve, disse à Lusa o comandante da Zona Marítima do Sul.

Ainda nesse dia, foi anunciado que os migrantes se encontravam à guarda do SEF, que estava a desenvolver os procedimentos necessários para apurar as suas identidades, bem como avaliar o enquadramento da situação, uma vez que chegaram sem documentos.

Em 17 de junho, o SEF esclareceu em comunicado que os migrantes foram presentes ao Tribunal Judicial de Loulé, “tendo-lhes sido aplicada a medida de coação de instalação em Centro de Instalação Temporária (CIT), para afastamento de território nacional no âmbito do processo de expulsão por entrada e permanência irregular” em Portugal.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras acrescentava que os 22 migrantes iam ser instalados ainda naquela noite no CIT na Unidade Habitacional de Santo António, no Porto, no Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) do aeroporto Francisco Sá Carneiro, também no Porto, e no EECIT do aeroporto de Faro.

A nota também dava conta de que todos os migrantes “apresentaram resultados negativos nos testes realizados” à presença do novo coronavírus, e que foram “sempre garantidas as necessidades básicas, incluindo alimentação e assistência médica”.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Digo eu
    04 jul, 2020 Cá 10:28
    É po-los num avião e mandá-los de volta para Marrocos. E se fizerem barulho, é dar-lhes uma coronhada.
  • Observador
    04 jul, 2020 Portugal 10:23
    Expulsem-nos de imediato. Só dão é trabalho e despesa e nem querem cá estar, querem é pirar-se para a Europa. Mais não somos que a nova porta de entrada. E a Marinha que abra os olhos, que todos os que aqui desembarcaram, só se soube porque pescadores toparam e avisaram as autoridades. A Marinha não deu por nada.

Destaques V+