13 jul, 2020 - 17:59 • Tiago Palma
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A ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, anunciou esta segunda-feira, à saída de uma reunião entre o Governo e autarcas dos municípios da Grande Lisboa mais afetados pela Covid-19, que o estado de calamidade será prolongando por mais duas semanas em 19 freguesias.
Apesar de fazer um balanço “positivo” dos últimos 15 dias, Mariana Vieira da Silva explica que não é ainda tempo de “atenuar” medidas. E explica: “A taxa de incidência é menor do que há 15 dias. Surgem hoje menos novos casos por cada 100 mil habitantes do que há 15 dias. Mas ñão temos condições para atenuar a situação nestas freguesias”.
Em Lisboa, e concretamente nos cinco concelhos mais afetados, a ministra de Estado e da Presidência explica que se tem verificado “uma tendência decrescente [o número de casos por 100 mil habitantes desceu de 154 para 121] que importa consolidar”. Mas adverte: “Não estamos totalmente descansados, a situação carece de um forte acompanhamento – à semelhança do que aconteceu nos últimos 15 dias”.
À população das freguesias mais afetadas, Mariana Vieira da Silva deixa uma apelo “muito simples”, que passa por “manter o distanciamento físico”, “usar máscara” e “reduzir o mais que pudermos o nível dos ajuntamento”. Nestas 19 freguesias os ajuntamentos estão limitados a cinco pessoas, enquanto que na Área Metropolitana de Lisboa é de 10 e no restante território nacional de 20 pessoas.
Permanecem ainda em vigor Área Metropolitana de Lisboa as restrições em vigor desde 1 de julho, como a obrigação de encerramento da generalidade dos estabelecimentos comerciais às 20h00 e a proibição de venda de álcool nas estações de serviço.
Quais as freguesias que continuam em situação de calamidade?