25 jul, 2020 - 14:05 • Marta Grosso , Marina Pimentel
A Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior decide até ao final da próxima semana que destino terão os três projetos para a criação de cursos de Medicina por universidades privadas.
Em declarações à Renascença, o presidente da agência, Alberto Amaral, revela que há três processos que só aguardam o parecer da Ordem dos Médicos.
“Neste momento, há um relatório dos peritos e estamos à espera do relatório da Ordem dos Médicos”, refere, admitindo tomar uma decisão “para breve”.
“Espero que a Ordem dos Médicos também não demore muito, senão teremos de avançar sem o parecer da Ordem dos Médicos”, avisa.
Alberto Amaral explica que a Ordem pediu “um adiamento por causa destes problemas com a pandemia” e que o prazo era até dia 22, mas “ainda não chegou nada”.
Agora, o presidente da Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior dá até ao final do mês para receber o documento, caso contrário tomará a decisão sem ele. É possível? “Claro que sim. Se não o fornecerem a tempo e horas, o que havemos de fazer?”, responde.
Em entrevista à Renascença, Manuel Heitor defende (...)
António Almeida diz mesmo acreditar que, desta vez, estão criadas as condições para a Universidade Católica ter um curso de Medicina – algo que vê como muito positivo para reforçar a oferta no país
O diretor da comissão instaladora da Faculdade de Medicina nesta instituição considera ainda que, se o curso for aprovado, há condições para que possa avançar já no próximo ano letivo. Só falta a conclusão de uma obra de construção civil.As três instituições que aguardam uma decisão são a Universidade Católica, a Universidade Fernando Pessoa e a Cooperativa de Ensino Politécnico (CESPU).
A Universidade Católica aguarda com expetativa a decisão da Agência para a Qualificação e Acreditação do Ensino Superior sobre a criação de um curso de Medicina na instituição.
Numa primeira reação às declarações de Alberto Amaral, o diretor da comissão instaladora da Faculdade de Medicina da Católica lembra que o parecer da Ordem dos Médicos não será vinculativo.
António Almeida diz mesmo acreditar que, desta vez, estão criadas as condições para a Universidade Católica ter um curso de Medicina – algo que vê como muito positivo para reforçar a oferta no país
O diretor da comissão instaladora da Faculdade de Medicina nesta instituição considera ainda que, se o curso for aprovado, há condições para que possa avançar já no próximo ano letivo. Só falta a conclusão de uma obra de construção civil.