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Castelo Branco: Proteção Civil apela aos curiosos para não irem ver o incêndio

26 jul, 2020 - 18:27 • Isabel Pacheco , com redação

Fogo, que começou no concelho de Oleiros e já chegou a Proença-a-Nova e Sertã, está a ser combatido por 854 operacionais e 14 meios aéreos.

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A Proteção Civil apela aos populares para que não se aproximem da zona onde lavra o incêndio de Oleiros, que já se propagou aos concelhos de Proença-a-Nova e Sertã.

As chamas continuam a lavrar de forma descontrolada e a presença de pessoas na zona está a dificultar o trabalho dos bombeiros.

Em declarações à Renascença, o comandante Rui Laranjeira, da Proteção Civil, pede colaboração para que sejam evitadas deslocações simplesmente para ver o incêndio.

“Alertamos toda a população e pedimos colaboração máxima para evitarem deslocar-se para a área do incêndio. Ainda esta tarde, verificaram-se algumas situações pontuais em que a aglomeração de pessoas para ver o incêndio prejudicou a intervenção das equipas de combate ao incêndio. Pedimos às pessoas que não se coloquem em risco e não prejudiquem a ação de quem está a combater o incêndio.”

O comandante Rui Laranjeira descreve um cenário muito complexo no combate às chamas neste incêndio que lavra desde sábado no distrito de Castelo Branco.

“Este incêndio mantém-se mesmo muito ativo, o vento está a dificultar as operações. Os meios tem estado a ser reforçados de forma a tentarmos dominar este incêndio”, sublinha.

Pelas 18h20 deste domingo, o fogo estava a ser combatido por 854 operacionais, apoiados por 14 meios aéreos e 264 viaturas.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, já admitiu que o combate a este incêndio poderá continuar até “terça ou quarta-feira”.

Eduardo Cabrita anunciou que todos os trabalhos rurais estão proibidos até às 24h00 de terça-feira, como medida de prevenção.

O Governo declarou, entretanto, a situação de alerta em todo o território continental, entre as 00h00 de segunda-feira e as 23h59 de terça-feira, face às previsões meteorológicas que apontam para “significativo agravamento do risco de incêndio rural”.

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