27 jul, 2020 - 14:41 • Redação
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A ministra da Saúde renova o apelo para que não sejam realizadas festas ilegais em tempo de pandemia de Covid-19. Marta Temido alerta para as consequências em termos de saúde pública e avisa que os prevaricadores podem ter de responder perante a justiça.
"O combate a esta doença implica atitudes individuais e não há forma de o Governo, o Estado, por mais cuidadoso, atento e mais diligente que seja impedir os indivíduos de cometerem atos que põem em causa a sua saúde e as dos demais”, disse esta segunda-feira Marta Temido, na conferência de imprensa de balanço da pandemia.
Depois de no fim de semana a Polícia Marítima ter encerrado dois estabelecimentos numa praia na Costa de Caparica, em Almada, onde decorriam festas ilegais, a ministra da Saúde faz um "apelo renovado a que esse tipo de condutas que põem em risco os próprios", mas também familiares e amigos, "não sejam mantidos".
As centenas de participantes acataram a ordem de (...)
"Esta é uma doença que não se compadece com facilitismo nem com correr riscos que possam ter consequências fatais”, adverte.
Marta Temido pede "que as pessoas se abstenham desses comportamentos” e alerta para as consequências.
“Da nossa parte, o Governo vai continuar a investir na fiscalização, nas normas sancionatórias e nas diligências em termos de responsabilidade por crime de propagação de doença infetocontagiosa quando isso se verificar”, sublinha a ministra da Saúde.
Portugal regista 1.719 mortes (mais duas que no domingo) e 50.299 casos (mais 135, um aumento de 0,3%) confirmados de infeção com Covid-19, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Este é o segundo melhor dia, em termos do número de novos casos, desde 11 de maio. Contudo, a tendência de decréscimo à segunda-feira não é recente e pode ser explicada pela redução no número de testes realizados durante o fim de semana. Apenas um em cada quatro laboratórios referenciados pela DGS fazem testes de Covid-19 ao domingo.
EVOLUÇÃO DA COVID-19 EM PORTUGAL