06 ago, 2020 - 12:42 • Marta Grosso com redação
São já 18 os arguidos no processo das golas antifumo, sobre alegados crimes de fraude na obtenção de subsídio, corrupção passiva, participação económica em negócio, abuso de poder e branqueamento.
Entre os arguidos estão Artur Neves, ex-secretário de Estado da Proteção Civil, e também Mourato Nunes, presidente da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
A informação é confirmada à Renascença por fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR), depois de terem sido realizadas várias buscas em empresas, casas e escritórios de contabilidade, na quarta-feira.
O caso começou há cerca de um ano, quando foram apresentados dos kits antifumo, distribuídos no âmbito do programa "Aldeia Segura/Pessoas Seguras" de combate aos incêndios.
Foi depois revelado que as golas de proteção eram feitas de material inflamável. O Ministério Público abriu um inquérito poucos dias depois.
O ex-secretário de Estado José Artur Neves demitiu-se no seguimento da polémica.
A maior suspeita recai sobre fraude na obtenção de 125 mil euros em fundos comunitários.