07 ago, 2020 - 06:20 • Redação com Lusa
Arranca esta sexta-feira, o concurso nacional de acesso ao ensino superior com mais de 51 mil vagas disponíveis, sendo o valor mais alto dos últimos anos.
Este ano, o concurso começa mais tarde do que o habitual devido à pandemia que obrigou a adiar as datas de exames e a alterar calendários.
As candidaturas da primeira fase do concurso estão abertas dia até 23 e os resultados são conhecidos a 28 de setembro.
As instituições de ensino superior do Porto poderão ter mais alunos nas áreas das engenharias enquanto em Lisboa o aumento registou-se nas competências digitais, segundo dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).
Apenas três instituições reduziram o número de vagas: a Universidade dos Açores, o Instituto Politécnico de Lisboa e a Instituto Politécnico de Viseu.
Além das 51.408 vagas do concurso nacional há outras 721 destinadas aos concursos locais, o que representa um aumento de 1% face ao número de vagas disponibilizadas no ano anterior.
Os números mostram também um aumento de 2% nas regiões mais desertificadas e de 1,3% nos institutos politécnicos, segundo dados disponibilizados pelo Ministério da Ciência e Ensino Superior.
A candidatura é feita através do site da Direção-Geral do Ensino Superior, onde também se pode pedir a senha necessária para realizar a candidatura ao ensino superior.
Nesta mesma página é possível ter acesso a toda a informação sobre cursos disponíveis, vagas e condições de acesso.
No entanto, é preciso ter em conta que as notas dos exames nacionais de quase todas as disciplinas subiram este ano - a exceção foi Matemática Aplicada às Ciências Sociais - e por isso as médias de acesso à generalidade dos cursos serão mais altas.
A média dos exames realizados a Biologia e Geologia, por exemplo, subiu 3,3 valores numa escala de 0 a 20, sendo agora de 14 valores.
O ministro da Ciência e Ensino Superior voltou esta semana a lembrar que o objetivo para o próximo ano letivo é que o ensino seja presencial.
As orientações da Direção-Geral de Saúde cortam 3.(...)