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Balanço DGS. Mais três mortes e 290 casos de Covid-19

07 ago, 2020 - 14:38 • Inês Braga Sampaio

Os três óbitos e 72% das novas infeções ocorreram em Lisboa e Vale do Tejo. Mais 247 pessoas foram dadas como curadas. Número de casos ativos volta a subir, após 11 dias em queda.

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Portugal regista 1.746 mortes (mais três que na quinta-feira) e 52.351 casos (mais 290) confirmados de infeção por Covid-19, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

As três mortes e 208 (71,72%) das novas infeções ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, que é, neste momento, o epicentro da pandemia em Portugal, com mais de 26 mil casos confirmados.

O relatório desta sexta-feira, com dados atualizados até às 00h00 de quinta, mostra uma subida de 247 no número de recuperados, para um total de 38.087 (72,75% dos casos confirmados). Após 11 dias consecutivos em queda, o número de casos ativos volta a subir, para 12.518 (mais 40).

A taxa de letalidade mantém-se em 3,3% (15,7% acima dos 70 anos).

Desde o dia 1 de janeiro, registaram-se 454.380 casos suspeitos. O relatório revela, ainda, que 1.425 casos ainda aguardam os resultados dos testes laboratoriais e mais de 37 mil pessoas estão sob vigilância das autoridades sanitárias.

Lisboa e Vale do Tejo é a região mais afetada, em termos cumulativos, pela pandemia, com 26.928 casos (o que representa 51,44% das infeções). Seguem-se Norte (18.952), Centro (4.508), Algarve (911), Alentejo (761), Açores (170) e Madeira (121).

A Direção-Geral de Saúde ressalva, no relatório, que o Alentejo regista menos um caso que na véspera, por "necessidade de correção da série histórica e da real atribuição dos mesmos a outras regiões de saúde".

A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (8.646), seguida dos 30 aos 39 anos (8.560), dos 20 aos 29 anos (8.019), dos 50 aos 59 anos (7.895), dos 80 anos para cima (5.948), dos 60 aos 69 anos (5.236), dos 70 aos 79 anos (3.638), dos 10 aos 19 anos (2.430) e até aos nove anos (1.901). Há, ainda, 78 infetados de idades desconhecidas.

Globalmente, há em Portugal 28.968 mulheres e 23.383 homens infetados.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (831), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (611), da região Centro (252), do Alentejo (22) e do Algarve (15). O boletim dá conta de 15 óbitos nos Açores. O arquipélago da Madeira continua sem registo de mortes por Covid-19.

É nos 80 anos para cima que se registam mais óbitos (1.167), seguido do grupo dos 70 aos 79 anos (341), dos 60 aos 69 anos (155), dos 50 aos 59 anos (57), dos 40 aos 49 anos (20), dos 30 aos 39 anos (4) e dos 20 aos 29 anos (2).

No total, morreram 872 mulheres e 874 homens com Covid-19.

Segundo a DGS, 34% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 27% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 9% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.

Dos casos ativos, 12.162 (cerca de 97,2%) são tratados no domicílio. Em internamento, estão 356 (2,8%) dos pacientes (menos 13 pessoas que no dia anterior): 36 (0,3%) em unidades de cuidados intensivos (menos seis) e 320 (2,5%) em enfermaria.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 19,1 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 715 mil, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Dos casos de infeção, mais de 11,5 milhões tiveram alta.

Os EUA são o país com mais óbitos (160.111), seguidos de Brasil (98.493), México (50.517), Reino Unido (46.498), Índia (41.585) e Itália (35.187).

Depois de surgir em Wuhan, na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras. Portugal esteve em estado de emergência entre 19 de março e 2 de maio.

Número de novos casos por dia:

Evolução diária de casos, óbitos e recuperados:

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  • José J C Cruz Pinto
    07 ago, 2020 Ílhavo 18:43
    Dentro de uma ou duas semanas saberemos se não teremos iniciado um TERCEIRO PICO de intensidade pelo menos semelhante ao segundo (bem menor que o primeiro, é certo). Com as festas (COVID ou não-COVID, políticas ou só assim-assim), emigrantes à solta (com ou sem romarias), jogos de "coice na bola", etc., veremos.

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