Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Covid-19

Médicos pedem que Segurança Social se responsabilize pelos lares, a "maior bomba-relógio" da pandemia

10 ago, 2020 - 18:52 • Redação

Sindicato Independente dos Médicos diz que “não é possível solicitar a um SNS já exaurido de meios” a responsabilidade de resolver o problema dos lares de idosos.

A+ / A-

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) apela ao primeiro-ministro para que seja a Segurança Social a assumir responsabilidades nos lares.

O secretário-geral do sindicato, Jorge Roque da Cunha, diz que não pode continuar a ser o Ministério da Saúde a resolver "a maior bomba-relógio" da pandemia.

“Toda a gente sabe que é neste momento das principais preocupações, a maior bomba-relógio que existe em relação à pandemia e temos o Ministério da Segurança Social caladinho", afirmou Roque da Cunha, em declarações à Renascença esta segunda-feira.

"Há uma fotografia de há umas semanas da ministra a fingir que ia existir um plano de ação e não existe plano de ação por parte da Segurança Social", acusa o sindicalista.

Roque da Cunha lembra que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) não tem capacidade para dar resposta também a este problema. "Mais uma vez são os recursos do ministério da Saúde que são utilizados para o controlo desta situação. Não é possível solicitar a um SNS que já está exaurido de meios mais esta tarefa.”

Um total de 545 utentes de 72 lares de idosos e 200 profissionais desses lares estão infetados com Covid-19, revelou hoje o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, adiantando que a tendência de casos é decrescente.

Em abril, no pico da pandemia em Portugal, havia 365 lares com casos positivos e 2.500 casos de infeção, segundo dados do Ministério da Saúde.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+